domingo, 8 de maio de 2011

MEMORIAL DO PROINFANTIL - 2

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA – SEMEC
AGF COLORADO DO OESTE – RO
CRECHE MUNICIPAL PINGO DE GENTE
TR: LUCIA MARIA S. BORGES
PC. SOLANGE B. DOS SANTOS
Unidade 3 e 4 - Modulo IV
Instrumento de Avaliação
MEMORIAL Nº 2
                Neste Memorial farei uma reflexão de tudo o que pude aprender e observar com os estudos dos guias, dos meus avanços e das dificuldades que encontrei e todos os desafios que superei.
                Em Fundamentos da Educação e Organização do Trabalho Pedagógico  na Unidade 3 do Modulo IV,  falou-se sobre avaliação; o que e como avaliar; quando avaliar  e como podemos fazer isso; o papel do professor na avaliação; e da importância de se elaborar registros que possam nos auxiliar no desafio de pensar nas experiências e nas observações no cotidiano das crianças e olhar cuidadosamente para nossa prática.
                Na Unidade 4 do Módulo IV de FE e OTP, estudei sobre as múltiplas linguagens das crianças e as interações com a natureza e a cultura através da musica, dança e gestualidade,  na Creche Municipal Pingo de Gente, conteúdo que já está incluído na proposta pedagógica e no planejamento anual do Berçário I. Os guias só vêm salientar a importância de se trabalhar estes conteúdos e revelam possibilidades muito maiores do que disciplinar corpos. Trazem contribuições mais interessantes sobre como deixar as crianças mais calmas, menos agressivas.
                 Nas observações pude perceber o quanto os pequeninos aprendem. Em nenhuma outra fase da vida as crianças se desenvolvem tão rapidamente quanto até os três anos de idade, daí a importância de entender como cada atividade ou brincadeira ensina. Portanto é através do cuidado e atenção dos professores com os bebês e preparando a eles um espaço que possam explorar e brincar deixando à disposição brinquedos e materiais que incentivem a expressão e estimulem a imaginação, que eles terão oportunidades de se expressar com seu movimento sensório-motor. Através do próprio corpo em ação desenvolvem suas necessidades  mais internas como:  sono, fome, dor, prazer que vão aparecendo nos gestos, choro, olhares, balbucios, riso, a criança sente e se expressa ao mesmo tempo. Responde com sorrisos, gestos ou choros ao que os adultos falam com eles e, mesmo que não haja fala, a comunicação existe. O contato do adulto com outras crianças traz grandes experiências positivas para os bebês.
                Em LC, ISC e Vida e Natureza, os encontros quinzenais estão me ajudando muito, pois posso rever os conteúdos. Neles revemos todas as disciplinas e isto ajuda a diminuir as dúvidas, pois em casa tenho pouco tempo para estudar por causa do trabalho e, em casa em meu tempo livre, resolvo o CA e faço o Portfólio.
                Portanto, revendo a pasta de Portfólio vejo claramente as mudanças positivas que tive no decorrer do curso, do primeiro memorial até o último escrito recentemente. Lembro-me que comecei o curso com muitas dúvidas, se valeria à pena fazer o curso do Proinfantil e se eu conseguiria concluir. Minhas angústias, medos, ansiedade, covardia para encarar o novo  eram muito grandes pois estava acostumada com a vida tranquila e pacata que levava naquele tempo. Hoje penso diferente, pois sei que não consigo viver sem essa adrenalina pela busca de conhecimento e de encarar as mudanças e as dificuldades que temos na vida, mas levantando a cabeça e sempre procurando resolver.
                Reconheço que tenho problemas sérios em ortografia, pontuação, mas só depende de mim fazer a diferença e praticar, assim como minha tutora fala: pensar dói e escrever corretamente, mais ainda. Portanto estou me esforçando para minimizar essas dificuldades.
                Já em na minha prática pedagógica, tenho realizado atividades que trazem desafios corporais para os bebês, pois em FE e OTP na unidade 4 do módulo IV, estudamos sobre o movimento humano, é de suma importância para o desenvolvimento das crianças. Além de fortalecer fisicamente, pode ser visto como um meio de expressão e está relacionado à significação de si, do outro e do mundo. O sentido que os bebês atribuem a si próprios como pessoas independentes está fortemente ligado ao desenvolvimento da capacidade de controlar suas ações motoras de se deslocar. Pensando nisso, propus às crianças espaço e liberdade para se movimentarem, eles aprendem a medir suas forças e seus limites. Assim vão se exercitando até que o domínio da ação os impele ao próximo desafio como se dissessem “eu já sei engatinhar, vou andar.”
                Nos primeiros anos de vida, ocorrem grandes mudanças: o bebê passa da situação de total dependência para certo controle do movimento descoordenado à coordenação quase que total,  “tudo isso se dá por meio de brincadeiras simples como engatinhar através de túnel, brincar ao ar livre, correr, jogar bola, dançar imitando gestos e mímicas com caixas de papelão, etc, sempre acompanhado do olhar mediador e observador do professor. “
                Segundo Henri Wallon (1879 – 1962) o movimento é a base da comunicação dos pequenos.  A motricidade tem um caráter pedagógico por sua representação (retirado da Internet), então para os bebês por si só, é uma das principais conquistas rumo à autonomia e à formação da identidade.

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