A SERVIÇO DEL-REI
Autran Dourado
No Palácio da Liberdade, mergulhado em dúvidas e sentimentos de culpa, o escriba João da Fonseca Nogueira aguarda que termine uma reunião a porta fechada de felpudas raposas políticas de Minas, reunião decisiva para o seu destino de homem e de escritor. Dela sairá candidato a candidato à Presidência da Republica o senador Saturniano de Brito, ex-prefeito de Duas Pontes, a cidade mítica da obra de Autran Dourado.
A Serviço del-Rei é um romance político revolucionário que favorece um processo transferível de conscientização e desperta o gosto pela reflexão que se desdobra em crítica e autocrítica geradas também pelas reminiscências que a leitura evoca.
Antonio Callado
Quarup é o romance do drama existencial de Nando, o jovem padre que mergulha numa profunda descoberta de si mesmo, de sua personalidade como homem, e de seus semelhantes como simples seres que vivem, sofrem, anseiam, e por vezes são felizes. Esse mergulho existencial o leva a deixar o hábito, abandonando seus preconceitos e temores, para se transformar num amante, num guerrilheiro e num mártir. A história tem como pano-de-fundo o conturbado momento da vida brasileira representado pelo final da década de 60, tão cheio de incertezas quanto a alma do jovem padre.
Rachel de Queiroz
Uma história de amor e de não menos desamor. Um livro de aventuras no qual a trama situa-se em meados do século XIX, no sertão nordestino, e conta a história de Maria Moura, moça que é levada pelas circunstâncias a liderar um bando de aventureiros que praticam roubos e vivem de forma desregrada. A jovem Maria Moura, aos 17 anos, encontra a mãe morta, enforcada com o cordão de uma rede. A mulher aparentemente se suicidara. A moça, que já havia perdido o pai na infância, passa a ser criada pelo padrasto, Liberato, que a seduz, aproveitando-se da carência da garota, e a transforma em sua amante.
O romance acompanha a trajetória da protagonista, que, de uma moça sozinha e desamparada, se transforma em líder de um bando de aventureiros, semelhantes a jagunços, no sertão brasileiro, por volta de 1850.
Boa leitura!
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